Até hoje nunca aqui transcrevi excertos de diálogos de um filme. Mas no caso do filme aqui em causa a introdução destas “falas” parece-me ser capaz de suscitar a reflexão sobre alguns dos grandes temas da vida em sociedade (nas últimas décadas) - reflexões sobre a própria condição humana.
Trago aqui um filme de guerra, mais concretamente, sobre uma das mais importantes batalhas da História – A batalha de Estalinegrado. Apesar de se terem feito muitos filmes e séries sobre a 2ª Guerra Mundial esta rodagem tem a particularidade de não envolver os Estados Unidos da América e as suas beligerâncias e participações nesse conflito mundial. A acção passa-se em Estalinegrado – Cidade rio Volga que controlava e dava acesso aos vastos recursos petrolíferos do sudoeste da URSS -, aquando do cerco Alemão à cidade de Estalinegrado - nomeada assim em "honra" do líder soviético de então (Estaline) -, naquilo que foi uma das primeiras, e provavelmente a maior, das batalhas urbanas de grande escala. O filme intitula-se de 'Inimigo às Portas' e foi realizado por Jean-Jacques Annaud. Nessa obra é-nos relatado aquilo que poderia ter sido a visão Soviética e Alemã – mas principalmente a soviética - da frente Oriental, naquele período crítico em que a URSS este verdadeiramente em risco de ser conquistada e de Hitler dominar uma zona rica em recursos naturais que lhe permitiria no futuro, muito provavelmente, garantir o domínio mundial.
Das lutas e combates urbanos da batalha que serve de pano de fundo ao filme, a acção centra-se na história de um soldado que pela sua mestria se torna franco-atirador e um herói de guerra devido à propaganda soviética. A obra fala-nos principalmente sobre relações e interacções humanas que se poderiam ter proporcionado naquele difícil palco de guerra, entre elas: a amizade, o amor, a coragem, os ideais, a inveja e o ódio.
Deixo aqui então um excerto - uma verdadeira epifania de uma das personagens - que só por si permite uma análise política, social e até outras - independentemente de ter sido proferida num filme, numa obra literária ou até mesmo numa conversa de café.
Trago aqui um filme de guerra, mais concretamente, sobre uma das mais importantes batalhas da História – A batalha de Estalinegrado. Apesar de se terem feito muitos filmes e séries sobre a 2ª Guerra Mundial esta rodagem tem a particularidade de não envolver os Estados Unidos da América e as suas beligerâncias e participações nesse conflito mundial. A acção passa-se em Estalinegrado – Cidade rio Volga que controlava e dava acesso aos vastos recursos petrolíferos do sudoeste da URSS -, aquando do cerco Alemão à cidade de Estalinegrado - nomeada assim em "honra" do líder soviético de então (Estaline) -, naquilo que foi uma das primeiras, e provavelmente a maior, das batalhas urbanas de grande escala. O filme intitula-se de 'Inimigo às Portas' e foi realizado por Jean-Jacques Annaud. Nessa obra é-nos relatado aquilo que poderia ter sido a visão Soviética e Alemã – mas principalmente a soviética - da frente Oriental, naquele período crítico em que a URSS este verdadeiramente em risco de ser conquistada e de Hitler dominar uma zona rica em recursos naturais que lhe permitiria no futuro, muito provavelmente, garantir o domínio mundial.
Das lutas e combates urbanos da batalha que serve de pano de fundo ao filme, a acção centra-se na história de um soldado que pela sua mestria se torna franco-atirador e um herói de guerra devido à propaganda soviética. A obra fala-nos principalmente sobre relações e interacções humanas que se poderiam ter proporcionado naquele difícil palco de guerra, entre elas: a amizade, o amor, a coragem, os ideais, a inveja e o ódio.
Deixo aqui então um excerto - uma verdadeira epifania de uma das personagens - que só por si permite uma análise política, social e até outras - independentemente de ter sido proferida num filme, numa obra literária ou até mesmo numa conversa de café.
Numa das últimas cenas, Danilov (escritor e especialista em propaganda) diz assim para Vassili (o heróis franco-atirador do exercito russo):
“O Homem será sempre o Homem.Não há um Homem novo,
Esforçamo-nos tanto para criar uma sociedade de igualdade,
onde não haveria lugar para invejar o nosso vizinho.
Mas há sempre algo a invejar.
Um sorriso… uma amizade.
Algo que não possuímos e de que queremos apropriar-nos.
Neste mundo, mesmo no soviético,
Haverá sempre ricos e pobres.
Ricos em dons. Pobres em dons."
Só pelo "excerto" o filme já entra para a lista de filmes a ver...
ResponderEliminarUm abraço
Caro Guakjas, não exite, está perante uma obra-prima cinematográfica sobre a 2ª Guerra Mundial.
ResponderEliminarDos melhores que já vi.
Pena que já não o possa ver no cinema, aí sim, podia usufruir-se de toda a sua essencia a magia.
Pedro Correia
Não diria que é o melhor filme de Guerra, mas pelo menos é um que vale a pena ver.
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