segunda-feira, 5 de março de 2012

Alguns atlas para viajar até locais prováveis e improváveis



Um dia quando passava por uma livraria perto de casa dois livros da montra despertaram o meu interesse pelas suas exuberantes capas. Era evidente que se tratavam de atlas, e à primeira vista pareciam relacionar-se com geografia. Depois de entrar na livraria, e de os pegar para ver mais de perto, reparei que eram livros de viagens. Mais do que terem vistosas capas, os conteúdos eram igualmente cativantes. Um deles, intitulado de “Viagens – Onde ir e quando” pretendia traçar destinos do mundo recomendáveis a cada mês do ano. Algo extremamente útil pois quando pretendemos ir um pouco mais longe em viagem nem sempre temos a perceção sobre quais as melhores épocas para alguns sítios mais exóticos. Por exemplo poderá ser catastrófico visitar a Índia em plena época das Monções!
Cito então algumas sugestões do primeiro livro, a título de exemplo, sobre os melhores locais para visitar em cada mês com pelo menos um sítio por mês referido no livro:
  • Janeiro: Banguecoque (Tailândia)
  • Fevereiro:Egipto
  • Março: Riviera Maia (México)
  • Abril: Petra (Jordânia)
  • Maio: Creta
  • Junho: Peru
  • Julho: Copenhaga (Dinamarca)
  • Agosto: Sri Lanka
  • Setembro: Munique (Alemanha)
  • Outubro: Lassa (Tibete)
  • Novembro: Tokyo (Japão)
  • Dezembro: Helsínquia (Finlândia)

O segundo livro, por sinal da mesma editora que o primeiro - a DK ou Civilização -, de seu nome “Viagens – Os lugares menos visitados, 1000 locais fascinantes fora das rotas turísticas”, é o mais peculiar e até algo discutível para o género literário. Nesse livro os autores tentam defender a tese de que podemos escapar aos roteiros turísticos conhecidos (cheios de multidões de turistas) e visitar igualmente locais ímpares e de valor semelhante aos mais conhecidos. Esta abordagem é muito interessante e pode ser muito útil, pois revela de facto lugares que são pouco conhecidos e que são de uma originalidade e beleza merecedoras de visita. No entanto, por mais opções que possam haver, simplesmente não podemos substituir certos lugares, edifícios, eventos ou festividades por equivalentes. Podemos tentar, mas não conseguiremos e estaremos a tentar mentir a nós próprios. Pois, se a história não se repete, a singularidade de um determinado local ou acontecimento também não pode ser substituído por outro. Por exemplo, por mais interessantes que sejam, as Pirâmides de Meroé (no Sudão) elas não podem substituir a importância e incontornável obrigatoriedade de visitar as Pirâmides de Gizé – a única das 7 maravilhas do mundo antigo ainda intacta. Este é mesmo só um exemplo entre tantos, entre outros que cito de seguida:
  • Stonehege vs. Avebury
  • Acrópole de Atenas vs. Agreigento e Slinunte
  • Coliseu de Roma vs. Arena de Pula
  • Pompeia  vs.  Herculaneum
  • Chichén Itzá vs. Tikal

Críticas à parte, ambos os livros da DK podem ser deliciosas experiências visuais e informativas. São muitas também as dicas práticas a seguir nos roteiros e locais propostos a visitar. 
Pensando na contemporaneidade, e no que se passa em Portugal em especial, é nestas épocas de crise que precisamos de decidir bem os nossos investimentos, de um modo o mais informado e consciente possível, sendo que as escolhas turísticas não são exceção. Por isso, para quem pretenda viajar para o estrangeiro e goste de atlas, estes são dois livros a não deixar escapar!

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